No dia 2 de junho de 2020, Miguel Otávio, de 5 anos, caiu do alto de um edifício de um condomínio de luxo popularmente conhecido como Torres Gêmeas, em Recife. Miguel acompanhava sua mãe, Mirtes Renata, que na época era empregada doméstica e foi convocada ao trabalho pela ex-primeira dama de Tamandaré, Sari Côrte Real, em uma das piores fases da pandemia. Quando Mirtes precisou levar a cachorra da família dos patrões para passear, Sari deixou Miguel sozinho em um elevador. O menino subiu até o 9º andar e caiu.
Sari Côrte Real foi autuada em flagrante por homicídio culposo, mas pagou fiança de R$ 20 mil e foi liberada. Só hoje, mais de um ano depois, Sari será interrogada na segunda audiência pela morte de Miguel. A audiência começou às 9h, na 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente em Recife, mesmo horário de um ato por justiça por Miguel com a presença de Mirtes Renata, familiares, amigos e movimentos sociais.
Outra ação lançada por várias organizações e ativistas nas mídias sociais é a hashtag #JustiçaPorMiguel, para dar visibilidade ao caso e responsabilizar Sari Côrte Real por abandono de incapaz e racismo.
Assuntos e links da coluna #SeLiganaTag no programa Manhã com Dignidade do dia 15/9/2021.