Não vai ter Golpe. E nem Governismo

Apesar de surgir como a representante da continuidade de um governo que trouxe inúmeros transformações ao país, nunca fui eleitor de 1º turno de Dilma Rousseff e sempre critiquei a gestão dela por várias razões, do desenvolvimentismo a qualquer custo à falta de um projeto de regulação dos meios de comunicação. Além do fato de boa parte dos responsáveis por esta situação ser parte do tal “governo de coalizão” até ontem.
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Manifestações em Brasília durante a votação de impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Foto: Cazé – Centro de Mídia Independente

Mas não posso, de forma alguma, apoiar um golpe engendrado pelos piores criminosos de gravata em atuação em Brasília com o apoio cínico dos principais jornais e emissoras brasileiras.
Quero que a Presidenta fique até o fim do mandato para arcar ainda mais com as consequências das suas escolhas. Quem sabe, no tempo que resta até 2018, ela consegue encaminhar agendas urgentes que podem evitar a repetição deste circo político.

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