Um grupo anônimo de moradores de Florianópolis ficou tão indignado com a gestão da Prefeitura na pandemia que lançou no aniversário da cidade (23/3) uma plataforma para acompanhar o combate ao Covid-19, o Genocidômetro Floripa: https://genocidometrofloripa.com.
E por falar em genocídio, que lembra ditadura, hoje (31/3) a hashtag que está mobilizando a rede (pelo menos a parte decente dela) é #DitaduraNuncaMais por conta da tentativa do Governo Bolsonaro e seus apoiadores de celebrar o dia do golpe de Estado em 1964, que colocou o Brasil em um dos períodos mais dolorosos e tristes da história recente. Revoltadas com essa tentativa revisionista, milhares de pessoas estão fazendo posts sobre os traumas e fatos sobre a ditadura, que, inclusive, tentou manipular até a própria data de instituição, que é o dia 1º de abril de 1964, quando o regime errou em vigor.
O que me leva a falar de fake news, já que o 1º de abril é também o Dia da Mentira. O fenômeno das fake news consiste na distribuição sistemática de factoides criados para manipular a opinião pública, como, por exemplo, a noção errada de que a Ditadura Militar foi um “movimento necessário para livrar o brasil do Comunismo”.
As únicas formas de combater as fake news é a educação para a mídia e a difusão de boas práticas como a checagem de fontes antes de repassar informações, além, é claro, de outras medidas por parte das plataformas digitais.
Assuntos e links da coluna #SeLiganaTag no programa Manhã com Dignidade do dia 31/3/2021.