Cores?! Argh.

Comecei a assistir Wandinha mais por respeito aos nomes de Tim Burton e Família Addams na mesma produção do que interesse. Assim como fiz com Sandman por causa do Neil Gaiman. Provavelmente devo abandonar também essa série, já que legado só garante mesmo boas memórias. Os motivos não tem nada a ver com escolhas de atores e outras babaquices nerdolas (exceto pela total descaracterização do Feioso). Mas a impressão de que a classificação indicativa de 12 anos e a exploração excessiva da dubiedade moral das personagens prejudicaram muito a trama.

Assim como Sandman, em determinado momento ficou com uma cara de trailer de Senhor dos Anéis, Wandinha acabou virando um trailer do Harry Potter mais “sombrio” (muitas aspas para sombrio). Falei em trailers, porque foi o máximo que vi dos referidos filmes. Por mais incrível que pareça, tanto Sandman quanto Wandinha ficariam mais interessantes se aproveitassem bem o suspense psicológico e humor ácido das obras originais do que efeitos especiais, luz e cores. Para não ficar só na crítica, vou apontar um ponto positivo nas duas séries: Pelo menos Wandinha e Sandman servem para atrair novas gerações para as histórias. É o que tem pra hoje.

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